terça-feira, 8 de abril de 2008




Borboleta cigana



Em fim me renego ao clima
Espalho tudo pelo chão
E quando não mais sentido
A melodia volta, após...
O tempo, a caminha, o sol
O dia cinza é outono vulnerável;
As violetas murchas, viúvas
Se erguem na manha;
Quando saturno nem sequer
Retornou aos meus dias tristes.
Eu descobri que ainda amo
Eu descobri. Saudades da flor.

Agora eu volto a casa,
Depois de negar teus olhos
Eu ainda amo, eu sei.
E não poderei estar diante a ti
Se já não poderei tocar seu rosto;
Eu ainda amo, seu sei.
Há tantas borboletas aqui
Mas de todas quero a cigana,
E eu ainda a amo, eu sei.
E amarei eterno sem sequer lhe ver,
Haverei de ser nostálgico e amante
Eu ainda a amo, sempre saberei.

Gabriel C. , 8 de abril de 2008




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