Mais
Mais, mais, mais que o corpo absorve
As matas mestiças, os barcos estranhos
Mais que meu coração suportar, ainda mais,
Andarei pouco acima dos meus olhos;
Para não me desgarrar uso a vida
E para me esquecer procuro a morte,
Então descalço caminho as trevas, e mais
Bem mais que profundo, longe demais.
Tampouco, nem pouco, um pouco mais
Acabo transparecendo restos passados de dor
Ou um trecho a mais de uma grande flor,
Flor, as vezes colorida demais, a mais.
Faço de escasso um sorriso a mais
Menos jamais do que possa ser, vento jamais
Possa partir tarde demais, fingir que traz
Poucos rios de lagrima, poucos fins, e mais.
Sempre mais, sempre um grande a mais
A mais que aquilo da noite passada
Aquela prosa sem rimas, aquela dose de rum
Aquelas que sem mais, muito a mais.
Vidas astrais, pensamentos, vitrais e passarelas
Difusos mais do que possíveis, a mais
Belos e carnais como dos versos e mais
Melancólico e gritante como poderia, ou até mais.
Mais, mais, mais que o corpo absorve
As matas mestiças, os barcos estranhos
Mais que meu coração suportar, ainda mais,
Andarei pouco acima dos meus olhos;
Para não me desgarrar uso a vida
E para me esquecer procuro a morte,
Então descalço caminho as trevas, e mais
Bem mais que profundo, longe demais.
Tampouco, nem pouco, um pouco mais
Acabo transparecendo restos passados de dor
Ou um trecho a mais de uma grande flor,
Flor, as vezes colorida demais, a mais.
Faço de escasso um sorriso a mais
Menos jamais do que possa ser, vento jamais
Possa partir tarde demais, fingir que traz
Poucos rios de lagrima, poucos fins, e mais.
Sempre mais, sempre um grande a mais
A mais que aquilo da noite passada
Aquela prosa sem rimas, aquela dose de rum
Aquelas que sem mais, muito a mais.
Vidas astrais, pensamentos, vitrais e passarelas
Difusos mais do que possíveis, a mais
Belos e carnais como dos versos e mais
Melancólico e gritante como poderia, ou até mais.
Jamais escrevi tão longe de mim, 23 de novembro de 2008, Gabriel C.