domingo, 18 de maio de 2008




The end



O dia vai ao término
E de emprestar uma estrela,
Vejo o sol nascer;
A terra molhada, o amor,
Tudo esta partindo,
Indo embora de mim
Sumindo de meu peito.

Não há mais vida em meu corpo
Não há sequer vontade;
Estou acabando poucamente,
Pedindo um leito em lugares
Que não conheço e que espero;
Não viverei uma bela queda.

No entanto verei os olhos,
Fecharem aos poucos
E uma carne mendiga,
Sumir de meu eu, se esquecer;
Deixar minha solidão
Não tremeria quando vieste.
Sonho contigo há tempos

Mas não posso ir, tenho planos.

(Talvez seja muito fatalista, momentos epicuristas...) Gabriel C.

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