quinta-feira, 5 de junho de 2008




Icógnita



Hoje, matriz da plena, só
Das incógnitas, é ser, é...
Presente, inda razão, meu mar
E o vento que leva, borboletas,
Grão de areia, esse espanto
Trevas, nublado, trânsito;
Arpoador, sal e álcool
Presságios a beira da morte;
Um tempo pro fogo,
Um visto pra lua,
A sina da lagrima,
A sacra do sol.

Noite só, só, maresia estupefata
Estrela te espera, no quando
Da escuridão horizontal, navalhas
De meus olhares, da vista;
Aguardo a manha, bebo
Escuto o silencio, o barco
O dilúvio na pedra, o amor.

Palavra esta, incógnita
Não posso citar, desconheço
Lúdica, efêmera, sentido tão...
Tão, tão...Hoje aqui no Rio
Tenho a inspiração do teor
Dos goles que descem,
Do que tanto me lembro.
Gabriel C, Um dia no Rio...

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