terça-feira, 24 de junho de 2008




Teatro de Vidro



Cidade do caos, meu teatro
As flores nascem e morrem;
Estou chorando, eu sei
O sol bate na lente e derrete
Um cardíaco sonho de inverno.

Caminho descalço nas pedras
Nas ruas de cacos de vidro
De sentido que não posso, amor
No torpor que odeia violetas,
Violentas, como assim a antítese.

Pipas voam no céu, no dia,
Pássaros vão e vem do mar.

A maresia cai de mim.

(Depois de querer as rosas selvagens) Gabriel C., 16 de junho de 2008

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