Corações Amigos
Outra vez eu insisto no mar
Outra vez eu desisto em dias;
Quando da tinta me perco em palavras
Lamento, escuto e me obrigo
A descrever e chorar as rosas;
È quando da luz me faço sozinho
Escureço a casa e arrepio.
Talvez do viver eu ainda tema
Ou da morte presinta pouca tristeza
Porque do meu carinho, do meu perfume
A ausência toma de todo hoje;
E não tenho sequer papeis, travesseiros,
Mantos onde posso adornar,
Amores que possa sentir.
E alguns poucos meses tento,
Tento mentir, tento secar
Prantos que derramo na causa passada
Vidros que rasgo a pele
Sonhos que acordo suando, mentiras.
Hoje vou me esconder no quintal
Vou ser menino, infantilizar.
E mais tarde caminharei sem pressa
E com o vento, na chuva já fina
Dormirei nos corações amigos.
(E não há nada de triste, e sim um desfecho feliz.), Gabriel C.
Outra vez eu insisto no mar
Outra vez eu desisto em dias;
Quando da tinta me perco em palavras
Lamento, escuto e me obrigo
A descrever e chorar as rosas;
È quando da luz me faço sozinho
Escureço a casa e arrepio.
Talvez do viver eu ainda tema
Ou da morte presinta pouca tristeza
Porque do meu carinho, do meu perfume
A ausência toma de todo hoje;
E não tenho sequer papeis, travesseiros,
Mantos onde posso adornar,
Amores que possa sentir.
E alguns poucos meses tento,
Tento mentir, tento secar
Prantos que derramo na causa passada
Vidros que rasgo a pele
Sonhos que acordo suando, mentiras.
Hoje vou me esconder no quintal
Vou ser menino, infantilizar.
E mais tarde caminharei sem pressa
E com o vento, na chuva já fina
Dormirei nos corações amigos.
(E não há nada de triste, e sim um desfecho feliz.), Gabriel C.
Um comentário:
"), tô bastante feliz de ter um amigo poeta!!!
Só pra quem pode.
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