sábado, 2 de agosto de 2008




Os meus sorrisos



Vou tecendo meu dialeto dócil e doce,
Na cama onde recinto meu corpo,
Onde descanso a mente, isso é mentira!
Na verdade é onde eu canso mais ela;
Mas não posso evitar um relato sincero
Ou até mesquinho, frio. Eu insisto,
Despudorado a tardar, e manejo velas
Que de indeciso preciso a noite, escura
Quando desperto no frio e vou escrever;
Minhas rudimentares alegrias repentinas
Ou como quase sempre, minhas várias tristezas;
Que nem sempre são minhas, mas dos vizinhos,
Das garotinhas apaixonadas, ou do mendigo,
Que vaga na noite onde eu bebo, que beijo
Que lamenta seu ódio na droga, que desaba
Sem pudor e mascara em meus poemas.

Mas os sorrisos são meus, são sim
Pois não encontro culpados, mas sim amor
Que engrandece meu ser, que sentido posso dizer,
È único, é singular, é meu. È isso que de mim flui
Que não se transforma, ou morre ou nasce;
Assim não esqueço, apenas perambulo
Por entre todos olhares, de cada estranho
De um simples comum e acho que também de mim,
Quando me vejo um reflexo, quando me vejo
Acordado numa madrugado chorando e sorrindo.


(A verdade de meus poemas), Gabriel C., 3 de agosto de 2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Muitu legal parabens pelo poema xD
bjos nane