terça-feira, 1 de dezembro de 2009



Espaço



Os frascos de tempos se abriram após escritos
Calei-me diante todos os livros, me deixei em uma gaveta
E fugi, corri pro deserto me banhei de sol
Transei com cinco mil pessoas, e no fim; Dormi só.

Todos eram cegos, o cotidiano (Monstro pálido)
Arrancou seus olhos, destilou-os em fetos;
E o meu corpo todo queimado pereceu no álcool
Porem regressei, algo me suga, moro em lugar de mim.

Perdido, hei de ainda usar sobre mim esse tal estado
Talvez no físico, porque me encontro em uma redoma
Uma esfera de espelhos turvos e inalcançáveis.


Gabriel C.

Um comentário:

«†»Täyñä®ä«†» disse...

que saudade dos teus escritos!!
Puxa vc bem podia voltar a escrever viu!!
Iria gostar muito de ler!!
Saudades imensas de vc!!
bjão!!