segunda-feira, 31 de março de 2008

Palavras perdidas, uma hora de não ter o que falar, de se escrever com a alma.

Mas e agora?



Inseguro e as luzes
Entre os carros,
Passam ventos,
Se vão momentos,
De onde, e onde;
Amar, temer;
Mel, sal;
Arder é finito
E também dói.
Estiro escrito
Sentido não vai,
Tremulo e sangue
Macha alma, minha
Perdida, alada
Merece, não pode.
Ter ou ser grande
Imenso é! Infinito
Mas e agora?
Faço, peço amor;
Em termos um!
Querer, eu quero!
Desejar mentir
Não dá, é claro
Amo cego, atento
Escuro e puro;
E rogo aos quatro
E nenhuma data.
Lembras-te linda
Belos cânticos
Sonhos, casas
Rosas, e um cão.
Não! Não se vá
Não me perca
Tenho apenas
Apenas, apenas
Lembrança de boca
Tua! Sim, boca tua
És minha perdição
Um estar paranormal
Vou, eu tenho
Apenas, apenas
As estrelas
Que também
Nessa noite quieta
Cobrem seu sono
E refletem teus olhos
No alisar de minha cama.

Gabriel C. 16 de dezembro de 2007

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