terça-feira, 1 de abril de 2008
Procurando as memórias
É tarde e o dia leva a única estrela.
As vezes pensando, como era;
Devia ter me enforcado mesmo,
Devia ter nem pensado tanto.
A gente acaba se debatendo,
Trancando as portas que nem existem,
Se esquecendo assim em peitos
Tentei me adaptar e fui ferido.
Dormi quando não podia, sonhei,
Descobri que quando se esta alegre
Dormir é perder tempo e vida,
Mas aí todos foram embora.
Eu andei naquele parque, chamei,
Deserto, gostava ainda de brincar,
E flertes, gostos. Aquela musica.
Ninguém me via, eu nem estava ali...
Com os passos, minha casa vazia
Cheguei até as memórias, aos quadros
Tudo tão inacessível, minha flor distante
E os ventos frios rasgaram-me a alma.
O tempo passa, mas em mim nada muda. Gabriel C.
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