O espelho
Entre inúmeras veredas por onde andei
Nas gavetas presentes só encontro a dor
Colecionei medos, não descrevi o amor;
Apenas em vagos momentos toquei a mim
Lembranças de bocas que nunca beijei, de lugares
Entendo que por nascer só és sempre assim
Procuras alguém por toda a vida, mas é tempo perdido
A gente nasce para procurar a si mesmo
Pra encontrar no fundo cardíaco uma flor
Onde nada, exatamente nada é gratidão
Apenas você se banhando em si próprio
Eu acabei me perdendo em corações esquecidos;
Vi jardins secos, rosas murchas e um espelho .
Olhei pra traz, achei um eu morto.
Gabriel C. 28 de novembro de 2007
Entre inúmeras veredas por onde andei
Nas gavetas presentes só encontro a dor
Colecionei medos, não descrevi o amor;
Apenas em vagos momentos toquei a mim
Lembranças de bocas que nunca beijei, de lugares
Entendo que por nascer só és sempre assim
Procuras alguém por toda a vida, mas é tempo perdido
A gente nasce para procurar a si mesmo
Pra encontrar no fundo cardíaco uma flor
Onde nada, exatamente nada é gratidão
Apenas você se banhando em si próprio
Eu acabei me perdendo em corações esquecidos;
Vi jardins secos, rosas murchas e um espelho .
Olhei pra traz, achei um eu morto.
Gabriel C. 28 de novembro de 2007
Um comentário:
Pow, vc escreve como se fosse Haikai... ou será uma música dos The Doors?
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