Simples Sol
Há quarenta dias não vejo seu rosto
Pairando no teto da cela unitária
Assombrando um prazer alucinógeno.
Plumas e plumas constroem castelos
Mas difícil sente-se a envenenar
Os peixes do pequeno aquário
Só mais um dos meus últimos livros
Conseguem ler meus olhos abatidos
Escritos em tua língua passada.
Ternuras, toalhas e uma luz na janela
Não me deixam dormir sem ti
No fim de noite onde tudo chora.
E o leito fala tímido no meu chego
Encolha-se, não escute seus amores,
“Apenas feche os olhos pro amanha”.
Nos meus sonhos planejados
Parei antecipar as paisagens do horizonte
E surpreendo-me com um simples sol.
Gabriel C. 19 de agosto de 2007
domingo, 6 de abril de 2008
Sugiro que não tentem entender meus escritos, tentem senti-los.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário