terça-feira, 15 de abril de 2008





Preciso



Nessa manhã chorei de medo,
Mas não senti motivo
È carnal situação e eu preciso,
De corpo, de teu corpo.
É como insisto em falar de morte
Toda vez que escrevo
Toda vez que caio em prantos
Tremendo e me localizando.
Preciso do teu mel!
Preciso de onde me manter,
Preciso ficar vivo.
Mas não vivo de vida
E sim vivo de ti;
Procurando em teus seios
Uma errante forma de amor.
Tires de mim meu coração,
Tires meu ar, meus pés
Mas não me tire o chão.
Onde piso é a única certeza
De talvez um eterno
Ou uma forma de concreto
Estar no mesmo pisar teu.
Peço um cálice de tua essência
Pra que eu não morra.
E já estou falando de morte
Talvez porque esteja perto,
Perto, tão perto que não se define.
Tento acalentar-me, vagamente
Mas não tenho-me aqui
Parece que já distante avisto
Uma forma de cariciar
Teus ombros dourados
E teu ameno moreno rosto.
E como me lembro de um passado
Nem tão distante assim
Eram meus olhos teu espelho,
E meu sorriso teu quadro
Jamais esqueço e me perdendo
Acabo-me em teu colo
Em continua insegurança
Necessito de tua boca
De vê-la, de beijá-la
De amá-la como preciso.


Gabriel C. , 17 de novembro de 2007

2 comentários:

«†»Täyñä®ä«†» disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
«†»Täyñä®ä«†» disse...

Poxa!Algum problema em mostrar teu blog? pq se tiver é só me dizer q eu não falo mais p/ ninguém!!
saudades bjão!!!inté!
PS:Amo como vc escreve, mas tenho medo de seus poemas!!