Vai-se o tempo e eu sempre fico
Através de punhos desterro e atento
Tens em tantos segundos temores
O calar, o farol, a ilha e o coração.
Equivoco mentindo ao mastim da vida;
Imploro desde a dor inútil, o tempo
O tempo, que amase pelo mesmo suspense
Que nem tese entretanto ilusão
Pelo menos um lábio que toca o outro
È Isso, que vasto destrói;
Que momentâneo cessa a vontade.
È também ultima, repentino,
Ultimo, ultimato é presença de fim
Presta ao amor a chaga indefinida
Presta ao sertão deserto a cruz
O orvalho, a sacra eterna no poeta.
Esse que sincero não merece tal proeza
Esse, suas canetas, sua melodia
A curva das letras tímidas
Escritas com prantos seus, turvas
E curva-se diante a mesa, se desfaz.
Lamento a solidão nos livros e no mar
Sonhas, quantos olhares aflitos
Rogas que ao tempo aplacas o agora
Que distante avista um existir, um estar
Que nunca medres ao me ver, mesmo só.
Pois cativo-te sempre, espero a hora
Desespero e amo-te como o tempo não mata
Quero-te como o tempo não passa.
Gabriel C. ,28 de dezembro de 2007
Através de punhos desterro e atento
Tens em tantos segundos temores
O calar, o farol, a ilha e o coração.
Equivoco mentindo ao mastim da vida;
Imploro desde a dor inútil, o tempo
O tempo, que amase pelo mesmo suspense
Que nem tese entretanto ilusão
Pelo menos um lábio que toca o outro
È Isso, que vasto destrói;
Que momentâneo cessa a vontade.
È também ultima, repentino,
Ultimo, ultimato é presença de fim
Presta ao amor a chaga indefinida
Presta ao sertão deserto a cruz
O orvalho, a sacra eterna no poeta.
Esse que sincero não merece tal proeza
Esse, suas canetas, sua melodia
A curva das letras tímidas
Escritas com prantos seus, turvas
E curva-se diante a mesa, se desfaz.
Lamento a solidão nos livros e no mar
Sonhas, quantos olhares aflitos
Rogas que ao tempo aplacas o agora
Que distante avista um existir, um estar
Que nunca medres ao me ver, mesmo só.
Pois cativo-te sempre, espero a hora
Desespero e amo-te como o tempo não mata
Quero-te como o tempo não passa.
Gabriel C. ,28 de dezembro de 2007
Um comentário:
amei os dois peimeiros
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