Os anjos
Nesse verde, pálpebras insistem molhar
Às vezes falta luz, vida por exemplo;
E em meio às arvores choras trêmulo,
Do tão doce sentido de amar,
Mas não se levanta e vê a lua
Não tem a casta vontade de aceitar
As asas, e quem vêm te salvar
Quando chega e te avista, nu, sozinho
E teus ombros já frios, teu rosto pálido
Corre violentamente e seus olhos
Nem sequer enxergam o que voa
Quem distante te ama, e que perto lhe quer
Quem platonicamente te esperava
E te viu em prantos querer viver.
Em fim te abraça, e tu repeles
Tenta cantar, mas tu calas o som
Corta suas asas, e mata-lhe.
Enfim o anjo vira apenas uma lembrança
Uma lagrima de sangue na vasta floresta.
(As pessoas matam os anjos, sem mesmo lhes enxergar), Gabriel C., 29 de novembro de 2007
Nesse verde, pálpebras insistem molhar
Às vezes falta luz, vida por exemplo;
E em meio às arvores choras trêmulo,
Do tão doce sentido de amar,
Mas não se levanta e vê a lua
Não tem a casta vontade de aceitar
As asas, e quem vêm te salvar
Quando chega e te avista, nu, sozinho
E teus ombros já frios, teu rosto pálido
Corre violentamente e seus olhos
Nem sequer enxergam o que voa
Quem distante te ama, e que perto lhe quer
Quem platonicamente te esperava
E te viu em prantos querer viver.
Em fim te abraça, e tu repeles
Tenta cantar, mas tu calas o som
Corta suas asas, e mata-lhe.
Enfim o anjo vira apenas uma lembrança
Uma lagrima de sangue na vasta floresta.
(As pessoas matam os anjos, sem mesmo lhes enxergar), Gabriel C., 29 de novembro de 2007
Um comentário:
nossa muito massa
ai que legal
te encontrar, apesar de quase nada lembrar
alem de forrozeiro e poeta!!!
bjuz
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