Torre de Babel
Nessa festa. Nessa cama, muitas almas
Passeiam a não pensar em nada;
Respirações mutuas, mas estou sozinho,
Sozinho, em mais um quarto em mim.
Calores, corpos, é Torre de Babel
Não compreendem o que digo,
Não enxergam minhas mãos de poeta
Que mancha tudo que bebo, tudo que sou.
Distantes, eles estão longe demais,
Inacessível fortaleza e calabouço eu pereço
Onde brota ouro e jorram letras
Do chafariz que sempre me afogo.
“Porque”, quero um dia tocar-te,
Uma vez entender, por onde andei
Onde chegarei com tanto peso,
Com tantos poemas manchados de dor.
Gabriel C., Anos atraz...
Nessa festa. Nessa cama, muitas almas
Passeiam a não pensar em nada;
Respirações mutuas, mas estou sozinho,
Sozinho, em mais um quarto em mim.
Calores, corpos, é Torre de Babel
Não compreendem o que digo,
Não enxergam minhas mãos de poeta
Que mancha tudo que bebo, tudo que sou.
Distantes, eles estão longe demais,
Inacessível fortaleza e calabouço eu pereço
Onde brota ouro e jorram letras
Do chafariz que sempre me afogo.
“Porque”, quero um dia tocar-te,
Uma vez entender, por onde andei
Onde chegarei com tanto peso,
Com tantos poemas manchados de dor.
Gabriel C., Anos atraz...
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