terça-feira, 22 de julho de 2008





As marcas que se vão



Solidão na noite minguante, é saudade;
Um temor e não faz frio;
No ultimo encontro, sem beijo
Um descompasso, um personagem
Um segundo para o que eu desejo.

Tua fala, a frase escapa,
O bicho se foi, a minha marca
Uma das... Eu sei, eu esperava;
A parede também foi pintada!
Já não acordas mais comigo.

Em sua gaveta, em seu quarto
Nas suas roupas meu cheiro,
Mas sem conhecimento
Fico ao perecer no temporal
Tão distante que não possa ver.

Do outro lado da montanha
Minhas quimeras se conhecem
Meus ardores se declinam
Na direção do paladar seco;
No emaranhado parto a todo instante.

Gabriel C., 20 de fevereiro de 2008


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