quarta-feira, 16 de julho de 2008




“Mas”



Hoje, apesar dos gritos
Tenho o absoluto sentido,
Que os pássaros presos
Por demais assim tristes
Tem a esperança no olhar,
Pois se quando livres
A liberdade os condena,
Ou desgasta. Não é ruim;
Mas que alem do sentimento
Liberdade é o que nos há,
E que flui e também mata;
Então procuro outra dor.

As saias largadas ao chão,
Os bêbados caindo ao léu,
Vou decaindo assim sem rumo;
E como sem crença posso ser
Deus de mim mesmo, posso ser amor,
Posso até amar, posso sim.
E não espero, pois não vem
E nem virá nem um “Mas”
Depois desses sinceros versos.




Gabriel C., 15 de julho de 2008

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