sexta-feira, 11 de julho de 2008



O girassol



Quando prestes, seguir nada sabe
Amor, tenho pena a tarde infinda
Que sem pressa desaba sobre mim
È café, mórbido e singelo amargurado
Quando da mesa, pão e olhos
Me abraço a linda cortina, jardim
Que sem texto permite, insiste manha
A esconder o simples, o incomum
O admirável girassol, o verde me veste
Um sonho ou breve sonhar, perco
A rotina, e como se nem sei, já sou
Alegre num tom amarelo, como a flor;
Belo, indiscutível girassol de avó,
Terra que me despe, que me trata
Abelhas de onde me fitam o mel
Onde se deitam esplendidos céus.

Gabriel C., 11 de julho de 2008

Um comentário:

Cacá Prata disse...

meu filhinho lindo!!!
Amo as poesias que você escreve...
"Nos teus versos moram magias
pintam paisagens de todas as cores
as folhas não ficam brancas
teus dedos endoidecidos, enlouquecidos
jamais silenciam, gritam ."

Vai em enfrente mocinho... escreve muito bem!!!

Beijos cacá!