domingo, 10 de agosto de 2008




Cálice



Cálice tonante fascinação
Suspende valas ao prumo
Tenta um tudo guardião
Faz do solo, ar de cera
Torna cultos vagabundos
Jorra frutos a tristeza.

Já perece em termos, luvas
Ventes tanto leves vindas
Guardaram gestos e curvas
Sonetos breves, pernas nuas.

Vem a mim vãos de silencio
Corre pleno, discutir ao prado
Não se fez virtude e vicio
Mãos tímidas, puro e calado
Sai da dor sem nem ter sorte
Esvai-se no estremecer da manha fria.
(Não me lembro desse), Gabriel C., 29 de junho de 2007


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