Cálice
Cálice tonante fascinação
Suspende valas ao prumo
Tenta um tudo guardião
Faz do solo, ar de cera
Torna cultos vagabundos
Jorra frutos a tristeza.
Já perece em termos, luvas
Ventes tanto leves vindas
Guardaram gestos e curvas
Sonetos breves, pernas nuas.
Vem a mim vãos de silencio
Corre pleno, discutir ao prado
Não se fez virtude e vicio
Mãos tímidas, puro e calado
Sai da dor sem nem ter sorte
Esvai-se no estremecer da manha fria.
Cálice tonante fascinação
Suspende valas ao prumo
Tenta um tudo guardião
Faz do solo, ar de cera
Torna cultos vagabundos
Jorra frutos a tristeza.
Já perece em termos, luvas
Ventes tanto leves vindas
Guardaram gestos e curvas
Sonetos breves, pernas nuas.
Vem a mim vãos de silencio
Corre pleno, discutir ao prado
Não se fez virtude e vicio
Mãos tímidas, puro e calado
Sai da dor sem nem ter sorte
Esvai-se no estremecer da manha fria.
(Não me lembro desse), Gabriel C., 29 de junho de 2007
Nenhum comentário:
Postar um comentário