terça-feira, 16 de dezembro de 2008



O que os olhos enxergam



Após alguns termos, e poucas flores
Me encaminho para qualquer estrada,
Faço de passado a escuridão tremenda
E no fim, só me sinto, me sinto só.

Ao longe, mais distante de mim
Curto que de curta o impetuoso real;
O real se perdeu entre a chuva,
Chuva que não minha caí no asfalto.

Me farei de vento, longo ou curto
Mas a longitude não encontrara a exatidão,
Nem nos poemas, nem nos meus olhos
Muito menos naqueles que não me enxergam.

Falarás de mim, inconseqüência, melancólico
Pena; O lógico não encontro em nada;
Pronunciarás meu nome como poeta,
Sem nos escritos encontrar meu sentimento.

Não verás nos devaneios meus a tortura
A sede de céu, a fome de terra e o sorriso;
Então veras leitores o artista feliz?
Melancolia não se passa por tristeza.

E nem sorrisos por felicidade, A tal proeza,
Que aos montes ouço na praça, na vida;
Que aos poucos na pratica não vejo, mas talvez
A felicidade assim como a beleza, esta nos olhos de quem vê.



Isso é necessidade, Gabriel C.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Amanda Freitas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.