Para Alguns Sorrirem
Quando abrir-me aos meus olhos
Vi-me totalmente inerte, calado
O meu coração ansiava as letras;
Porque sou então assim, sem roupas
Sou aquele que escreve, quem mais vê
Quem sem tato sente profundo,
Sou tanto, que nem sei, sou sim.
Se olhares pra mim e ver dor
Não posso em termos retratar-me;
Posso chorar, mas muito grande
Sou tão imenso, que o mundo
Tanto cabe, quanto pesa em mim.
Os seres que riem, não por feliz
Mas sim por cegueira, esses são fardos meus
Estes serão o que por tempo carregarei;
Se preciso da melancolia, preciso
E um julgamento indevido, precipitado,
Não mudaram meus olhos de descarga
O quem em meu peito sopra, nos outros
Sempre se escondem, sempre calam;
Então por o ser com o nó risonho no rosto
Deverás pisar-me e repudiar minha poesia?
Entenderas que para alguns sorrirem outros tem de chorar.
Quando abrir-me aos meus olhos
Vi-me totalmente inerte, calado
O meu coração ansiava as letras;
Porque sou então assim, sem roupas
Sou aquele que escreve, quem mais vê
Quem sem tato sente profundo,
Sou tanto, que nem sei, sou sim.
Se olhares pra mim e ver dor
Não posso em termos retratar-me;
Posso chorar, mas muito grande
Sou tão imenso, que o mundo
Tanto cabe, quanto pesa em mim.
Os seres que riem, não por feliz
Mas sim por cegueira, esses são fardos meus
Estes serão o que por tempo carregarei;
Se preciso da melancolia, preciso
E um julgamento indevido, precipitado,
Não mudaram meus olhos de descarga
O quem em meu peito sopra, nos outros
Sempre se escondem, sempre calam;
Então por o ser com o nó risonho no rosto
Deverás pisar-me e repudiar minha poesia?
Entenderas que para alguns sorrirem outros tem de chorar.
Sei que não posso fugir de mim,Gabriel C., 20 de janeiro de 2009
Um comentário:
AdoroOo suas poesias...
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